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Capital catarinense do maracujá pretende colher até 150 toneladas de maracujá roxo
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Foto: Epagri / Divulgação -
Variedade proporciona resistência a pragas e maior produtividade
A cidade de Araquari, reconhecida como a capital catarinense do maracujá, está apostando na inovação agrícola com o início dos testes de plantio do maracujá roxo. Em parceria com a Epagri de Urussanga, a cidade busca adaptar a variedade à sua região, conhecida por ser propícia ao cultivo dessa fruta.
O maracujá roxo traz consigo um diferencial significativo: resistência a pragas e maior produtividade. Cultivado no método latada, semelhante ao usado para parreiras de uvas, o maracujá roxo requer um investimento inicial um pouco maior na estrutura, utilizando fios de arame para sustentar as plantas. Esse método contrasta com o plantio tradicional, realizado na espaldeira (cercas).
Dentre as propriedades envolvidas nos testes está a do produtor Julio Fialkoski, que plantou 4,5 mil pés de maracujá roxo. Ele observou que a nova variedade apresenta vantagens, como menor necessidade de defensivos, graças à resistência da planta a doenças. Com a expectativa de colher 150 toneladas, a comparação entre o maracujá roxo e o tradicional amarelo promete resultados promissores.
Os extensionistas da Epagri realizaram um levantamento indicando que Santa Catarina encerrou a safra de maracujá de 2023 com uma produção estimada em 70 mil toneladas. Nesse contexto, a introdução do maracujá roxo em Araquari surge como uma alternativa para ampliar ainda mais esses números.
A colheita do maracujá em Araquari está programada para ocorrer entre janeiro e março de 2024. Atualmente, a cidade conta com 25 produtores da fruta, que, em conjunto, planejam colher entre 400 a 450 toneladas. Com a introdução do maracujá roxo, a expectativa é não apenas aumentar a produção, mas também fortalecer a resistência das plantações, proporcionando benefícios tanto para os agricultores quanto para os consumidores.
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